quinta-feira, 14 de julho de 2011

A diferença é a parte mais bonita da vida.


Posso dizer que sou uma pessoa que gosta muito de aprender, gosto de saber coisas novas e por isso sempre me tem corrido relativamente bem o meu percurso escolar. Mas na verdade, aprendi muito mais na vida quando fiz o primeiro voluntariado. Todos os dias damos valor a coisas sem jeito nenhum, andamos arreliados com pormenores e queremos sempre, sempre mais do que temos. E quando somos confrontados com uma realidade diferente? Pois é, nós que temos tudo para sermos felizes, que nunca tivemos que ultrapassar um obstáculo, prendemo-nos com ninharias e julgamo-nos os seres mais infortúnios do planeta.  É por isso que um cego (e sim, segundo eles, não são invisuais, nem ceguinhos) consegue ‘ver’ com muito mais clareza, não se prendem com distracções, vivem a vida saboreando cada momento e a aprender com o que têm. Uma pessoa com deficiência (seja ela de que tipo for) é repleta de sentimentos verdadeiros, tem carinho de sobra para oferecer, encara tudo como uma vitória. E nós, que o problema mais grave que temos é partir uma unha, não somos felizes porquê?

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